domingo, 25 de maio de 2008

Os Caminhantes




Salvem-se os caminhantes por entre


aromas adocicados dos sonhos,


Cantem-se todos os versos e poemas


no silêncio das viagens sem fim...


Murmurem labirintos eternos do


destino entre cada sorriso perdido!


Percam-se as mãos, o corpo e a alma.


Anuncie-se mais um pedaço de dôr


daquela que se sente a cada segundo.


Cá estarei...permaneço inquieta,


perto de todas as palavras...


Madalena

terça-feira, 29 de abril de 2008

Na Minha Rua


Na minha rua caminho sobre pedras e lágrimas
Sinto reflexos do rio que por aqui passa...
Embrulhados nos meus versos, palavras
que me passam lentamente na minha alma
Sinto que vou perdendo o desafio,
Pelo caminho de Pedras e lágrimas
da minha rua , por entre os meus pesadelos,
canto mais alto a minha tristeza, a minha fome.
Mas, depois volto a perde-los...
Pela rua onde caminho sinto as pedras e as lágrimas
O meu peito sente um aperto, aquela dôr que me faz morrer
Á procura de todas as saudades
Que só por si deixam de o ser
Pelo caminho lá vou eu, das pedras e das lágrimas
Vou de mansinho, em silêncio, sem fazer barulho
E assim, só assim ...aguento o meu longo caminho!

Madalena

Melodias eternas ouço-as num só toque
e o mundo é meu e teu...
Espero o presente com as tuas mãos nas minhas.
A dôr, não é apenas sinónimo de sofrimento
mas também de aprendizagem...é o meu fado.
Tenho de viver e aprender a escolher o meu
caminho com sabedoria...
As minhas lágrimas por vezes cantam,
lágrimas da lua que de noite chora...é o meu fado.
Um fado vadio que me inunda de tristeza e nostalgia.
Sinto um trago amargo por vezes me despera e me angustia.
Não as consigo calar, será que tu as escutas?...é o meu fado.
Espero o presente com as tuas mãos nas minhas,
e hei-de escrever até que as gotas de água
nas flores amanheçam... até que se me sequem as lágrimas.
Hei-de reviver, inventar e tremer, mas hei-de ser!
...Feliz com as tuas mãos nas minhas.

Madalena